A história da Cidade de Arapiraca



Sobre Arapiraca

Cidade de Arapiraca


Arapiraca é uma cidade localizada no estado brasileiro de Alagoas. Principal cidade do interior do estado, conta com aproximadamente 216.108 habitantes (est. IBGE, 2011), se tornando a segunda cidade mais populosa do estado, posicionando-se logo depois de sua capital, Maceió, da qual se distancia 123 quilômetros. Ficou conhecida, nos anos 70, como a "Capital do Fumo" por ser o maior produtor de tabaco do país.

História

A cidade Arapiraca começou a ser povoado na primeira metade do século XIX. Como distrito, Arapiraca esteve subordinada, sucessivamente, a Penedo, Porto Real do Colégio, São Brás e Limoeiro. Foi elevado à categoria de município em 30 de outubro de 1924, constituindo-se de territórios desmembrados de Palmeira dos Índios, Porto Real, São Brás, Traipu e Limoeiro.

A partir da década de 1970, por conta da grande área plantada de fumo, que gerou um excesso do produto nas pequenas indústrias de beneficiamento do tabaco que havia na região, e a consequente diminuição no preço, seguiu-se um ciclo de decadência da fumicultura. Desde os anos de 1980 experimenta um crescimento econômico com seu comércio (com destaque para a tradicional feira livre) e serviços. Além disso, o setor industrial do município tem apresentado relativo crescimento nos últimos anos.

Geografia

Sua população é de 216.108 habitantes (estimativa 2011) e sua área é de 351 km² (599,7 h/km²). A cidade, situada numa ampla planície, fica a 265 metros de altitude, distando 123 quilômetros de Maceió e 44 quilômetros de Palmeira dos Índios. O clima é considerado um dos mais saudáveis do estado.

O mais importante município do interior alagoano, Arapiraca destaca-se como importante centro comercial da região agreste localizando-se no centro geográfico do estado de Alagoas. A área de influência direta do município atinge uma população de aproximadamente meio milhão de habitantes.

Limita ao norte com o município de Igaci, ao sul com o município de São Sebastião, a leste com os municípios de Coité do Noia e Limoeiro de Anadia, a oeste com os municípios de Lagoa da Canoa e Girau do Ponciano e Feira Grande, a noroeste com o município de Craíbas e a sudeste com o município de Junqueiro.

Economia

A cultura do fumo teve importância fundamental para a elevação de Arapiraca a categoria de município, uma vez que o conhecido "ouro verde" brotava nos latifúndios das tradicionais famílias que resolveram se estabelecer no local, que alcançou maior desenvolvimento econômico que Anadia. De acordo com o IBGE, no ano de 2006, Arapiraca apresentou a terceira maior evolução de PIB no Nordeste.

Esse grande potencial econômico de Alagoas se deve ao imenso desenvolvimento da região, um fato marcante na receita tributaria e na geração de empregos. Ao todo mais de 40 municípios, ou seja, cerca de 1 milhão de pessoas, se abastecem do comercio de Arapiraca.

Sua localização geográfica privilegiada interliga as demais regiões geo- econômicas do Estado e caracteriza-se como polo de abastecimento agropecuário, comercial, industrial e de serviços. Arapiraca atende às necessidades regionais, minimiza as distâncias entre os centros de abastecimento e potencializa o desenvolvimento da região. O povo arapiraquense é uma de suas riquezas, além da garra e competência, é generoso e receptivo com seus visitantes.

Segundo a Revista veja, Arapiraca é uma das 22 metrópoles do futuro. A reportagem, publicada em agosto de 2010, destaca o crescimento alcançado pelo município nos últimos anos, a exemplo de diversos aspectos do desenvolvimento econômico e social. Além disso, o município é o décimo município mais dinâmico do país e o segundo que mais cresce no Nordeste. De acordo com dados do IBGE o município apresenta um PIB de 1 391 549,731 mil reais (2008).

Atualmente há uma profusão de projetos no campo da urbanização pública (moradia e vias públicas) e do mercado imobiliário (conjuntos residenciais de casas e de apartamentos). O campo da educação está em franco crescimento, com duas universidades públicas, UNEAL e UFAL, além de uma dúzia de faculdades privadas.

Educação

No inicio do século XX Arapiraca já despontava com rápido crescimento econômico, progresso oriundo da mandioca que fez com que muitos agricultores ampliassem suas terras. Arapiraca até a década de 40 vivenciou essas características em sua formação política, social e econômica. Os que prosperaram economicamente sentiam-se no direito de cuidar do destino dos menos favorecidos, aparecendo como seus protetores ou provedores. Os agricultores tinham interesse em cultivar suas terras, mas em nenhum momento havia compromisso com a Educação; não existiam colégios e nem foram criadas aulas régias: alguns padres ou leigos com alguma instrução começaram a oferecer catecismo e ensino de primeiras letras. De acordo com Farias (2007), o processo de escolarização nos primeiros momentos em Arapiraca era desenvolvido em residências, por professores convocados pelos proprietários de terras que tinham condições de manter esse professor como se fosse alguém da família para prover a educação de seus filhos. Consoante com o que ocorria na educação no Brasil e em Alagoas, em Arapiraca os filhos de pequenos agricultores e trabalhadores eram excluídos do processo de escolarização.

A educação municipal entre as décadas de 40 e 50 assumiu proporções modestas, uma vez que os agricultores e plantadores de fumo que por muito tempo estiveram empenhados a desenvolver apenas atividades agrícolas passaram a defender a criação de escolas, grupos escolares em substituição as escolas isoladas que funcionavam nas casas dos professores. A partir da década de 60 percebe-se um grande avanço no âmbito educacional de Arapiraca, destacando-se ai a criação do primeiro grupo escolar municipal localizado no centro da cidade. Atualmente de acordo com dados do Censo Escolar 2011, Arapiraca possui 155 escolas, das quais 84 pertencem à rede municipal, 17 à rede estadual, 53 à rede privada e uma à rede federal de ensino. Do total, 118 estão localizadas na zona urbana e 37 na zona rural. A cidade conta com duas Universidades públicas, Universidade Federal de Alagoas – UFAL e Universidade Estadual de Alagoas UNEAL e o Instituto Federal de Alagoas – IFAL. As nove Faculdades particulares são: Centro Universitário Cesmac; UniSEB; Cento de Ensino Superior Arcanjo Mikael; Centro Universítário Luterano; Universidade Norte do Paraná; Universidade Paulista; Instituto de Ensino Superior Santa Cecília; Faculdade de Ensino Regional Alternativa; Faculdade Integrada de Patos.

 

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